As férias acabaram inevitavelmente mas que importa, se me revitalizei nas incontáveis belezas registadas pela objectiva dos meus olhos ?
Gravei-as todas na minha alma e algumas delas, no cartão de memória da minha máquina fotográfica.
Foi assim que num dos cinco dias em Toronto, quando visitava um dos museus que havia seleccionado, o Gardiner Museum (com porcelanas de todos os tempos), deparei com a exposição de Gertraud Mohwald.
De nacionalidade alemã, passou a sua juventude em Dresden e foi um dos mais importantes ceramistas do pós-guerra.
Observei demoradamente as suas esculturas, feitas de pedaços de sanitas, bacias e pratos de porcelana, sustentadas por barro branco, vermelho e terra, misturados com óxidos e pedaços de arame. Como se de um puzzle se tratasse, duma tira de porcelana fazia nascer um nariz e de um semicírculo de um prato, umas sobrancelhas.
Era como se estivesse a tentar dar vida aos destroços de guerra espalhados inertes pelo chão. Não sei se foi esse o seu pensamento criativo mas uma coisa é certa... apesar de já não estar entre nós, a sua obra torna-o bem vivo em todo o mundo.
Gravei-as todas na minha alma e algumas delas, no cartão de memória da minha máquina fotográfica.
Foi assim que num dos cinco dias em Toronto, quando visitava um dos museus que havia seleccionado, o Gardiner Museum (com porcelanas de todos os tempos), deparei com a exposição de Gertraud Mohwald.
De nacionalidade alemã, passou a sua juventude em Dresden e foi um dos mais importantes ceramistas do pós-guerra.
Observei demoradamente as suas esculturas, feitas de pedaços de sanitas, bacias e pratos de porcelana, sustentadas por barro branco, vermelho e terra, misturados com óxidos e pedaços de arame. Como se de um puzzle se tratasse, duma tira de porcelana fazia nascer um nariz e de um semicírculo de um prato, umas sobrancelhas.
Era como se estivesse a tentar dar vida aos destroços de guerra espalhados inertes pelo chão. Não sei se foi esse o seu pensamento criativo mas uma coisa é certa... apesar de já não estar entre nós, a sua obra torna-o bem vivo em todo o mundo.
1 comentário:
Eheheheheh...
Parece que já estou a ver a inspiração a agitar-se aí pelo Norte...
Até parece que já estou a ver a rebarbadora a voltar a ser utilizada para arranjar matéria-prima...
:)
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