09 junho, 2011

Miscigenação

Miscigenação, é o título da exposição que vai estar patente, até 06-Ago, na Galeria Art3, em Rio Tinto, Porto, Portugal - na Rua Dr. José Luis Araújo, 59

Inauguração, dia 11-06-2011 às 21:30 h


Um nosso convite, para visitarem o fruto de um projecto que nasce da vontade de dois artistas em combinar as sua visões pictóricas num único trabalho.
Desafio inédito, dado que não só têm estilos distintos mas também suportes artísticos diferentes.



- O João, usa a tela de linho e as tintas de óleo,
- A Noémia, usa as artes do fogo e a pintura sobre porcelana.

Partindo do significado histórico da palavra "Miscigenação" (mistura de raças ou relações inter-raciais entre povos de etnias diferentes), ambos retratam seis rostos, aleatoriamente eleitos de alguns dos territórios onde Portugal esteve presente enquanto colonizador.

Queremos ainda que quem nos visita, para além de apreciar a nossa arte, viva a experiência de recriar a sua própria composição/miscigenação. Temos para esse efeito um quadro interactivo em que cada visitante pode recriar novas composições artísticas, um puzzle divertido, cujas peças são réplicas dos trabalhos em exposição.

Por tudo isto ... é sem dúvida uma exposição a descobrir!

2 comentários:

Libânia Madureira disse...

“Miscigenação”


Abrem-se os brotos do tempo
Nas elegias do momento
Pincelando a natureza
Num arco-íris de rara beleza,
Deixando fluir os seus mais
Puros momentos de inspiração,
No brilho dos cristais
Da primavera.
Doce quimera
Superando o brilho das estrelas
A quem fez por merecê-las,
Nas diferentes formas e cores
Cheia de magia e odores.

Provada magnitude
Em premissas e virtude
Das vivências do dia-a-dia.
Fecunda poesia
Lapidando horizontes
Ainda por rasgar.
Constelação bordada do olhar,
Trazendo à magia do sentimento
Toda a beleza e encantamento.

Por entre alvorada
E treva, brilho iridescente
Se propaga,
Emerge, a espécie eleita
Na matriz pura.
Obra perfeita,
Arquitectada
Miscigenação que perdura,
Atravessando os sulcos da memória,
Onde termina o texto ázimo da infância,
Reinventando o que dela resta, num outro idioma.
Tempo docemente renovado,
Pelo momento, pela História,
Nova fragrância,
Doce aroma,
Invade e emana
Da tela e na porcelana…


Libânia Madureira

Noemia Travassos disse...

Minha querida Li,

Da tua grande alma nasceu este poema que dedicaste ao João Carvalho e a mim. Não existem as palavras para te transmitir o meu sentir. Estou muito honrada com o teu gesto e muitíssimo mais plena com a tua amizade.
Se no dar se recebe... a ti, minha querida amiga nunca te faltarão bênçãos!