"Apesar das ruínas e da morte
Onde sempre acabou
Cada ilusão
A força dos meus sonhos
É tão forte
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca
As minhas mãos
Ficam vazias ! "
Para enunciar este meu trabalho escolhi este poema da autoria da Sophia de Mello Breyner Ansersen e com o qual me identifico em pleno.
Para ti Sophia, na dimensão cósmica onde te encontras, eu acrescento :
"....Nunca as minhas mãos ficam vazias...."
porque elas amparam um coração
mais forte e sereno !
Ainda sobre este trabalho, ele é composto por dois elementos:
- uma placa rectangular de 41 X 51 cm e
- um peixe de 28 X 11 cm, que modelei em pasta de porcelana e posteriormente pintei. Para os efeitos da cauda e barbatanas, utilizei uma rede em aluminío dourado.
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Pormenor do peixe |
Por fim para enquadrar e assentar todos os elementos, utilizei uma placa texturada em madeira lacada.
Este trabalho vai estar patente ao público na 57ª Exposição da União Portuguesa de Arte em Porcelana no Hotel Mundial em Lisboa, entre 27 e 29 Maio de 2011.