Renova-se a esperança, atropelada pelas crises em cadeia, reformulam-se os propósitos, abraçam-se os sonhos não concretizados, enfim … consolida-se intrinsecamente a inegável convicção de que os sonhos não têm prazo de validade.
No teatro da vida somos apenas bailarinos, despidos de embustes e a ensaiar passos de dança consoante as sonantes melodias do quotidiano.
- Conscientes de que foi uma bênção o acto de “nascer”?!
- Conscientes de que para além de nós existem biliões de seres, muitos deles a travar batalhas de sobrevivência e de que todos juntos formamos - a Humanidade ?!
Cada vivência é um quociente entre a experiência e a lição aprendida, na razão proporcional do que ambicionamos e sob a égide dos sublimes valores da condição de criaturas humanas.
Em primeiro plano, ( placa de porcelana 31 x 41 cm), um bailarino representando cada um de nós no palco da existência.
Logo acima, a roda dos quatro estágios da vida (placa de porcelana de D=30 cm):
- a Infância (a concepção e o nascimento)
- a Juventude (a consciência de si próprio e do colectivo)
- o estado Adulto ( a família e o trabalho ali representado pela roda dentada)
- a Velhice ( uma mão irradiando a luz da sabedoria e do conhecimento acumulado).
Este conjunto assenta numa base de acrílico negro (100 X 70 cm) na qual desenhei o mapa dos astros e os pontos cardeais em representação do universo do qual somos parte integrante.
Um ciclo que avança infalivelmente a cada inspiração e que eu desejo seja para todos, de muita fertilidade.
